Martinho Lutero, cujo nome em alemão era Martin Luther ou Luder, era filho de Hans Luther e Margarethe Lindemann. Mudou-se para Mansfeld onde seu pai dirigia várias minas de cobre. Tendo sido criado no campo, Hans Luther desejava que seu filho viesse a se tornar um funcionário público, melhorando, assim, as condições da família.
Seguindo os desejos maternos, inscreveu-se na escola de Direito da mesma Universidade. Mas tudo mudou após uma grande tempestade com descargas elétricas, ocorrida naquele mesmo ano (1505): um raio caiu próximo de onde ele estava passando, ao voltar de uma visita à casa dos pais. Aterrorizado, teria, então, gritado: "Ajuda-me, Sant'Ana! Eu me tornarei um monge!".Tendo sobrevivido aos raios, deixou a faculdade, vendeu todos os seus livros, com exceção dos de Virgílio, e entrou para a ordem dos Agostinianos, de Frankcurt, a 17 de julho de 1505.
Lutero, extremamente religioso, acreditava que nem boas ações, nem os agrados que os homens fizessem a Deus por meio do clero garantiriam a salvação: apenas a fé individual poderia fazê-lo. E somente aqueles que fossem escolhidos por Deus receberiam a fé e se salvariam. Ou seja, para Lutero, todos já nasciam predestinados à salvação ou à condenação, e não havia modo de alterar a vontade de Deus.
A venda do perdão era inaceitável para Lutero. Indignado com a ação de Tetzel (um monge que vendia indulgências), ele escreveu um ataque à Igreja Católica e à venda de indulgências. Suas crítica ficaram conhecidas como as 95 teses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário